domingo, 11 de novembro de 2012

Deixar-te...

...custa cada vez mais. É mais ou menos como quando te digo que te amo infinitamente e que todos os dias te amo mais um bocadinho.
Deixar-te é assim. Cada vez que tenho de o fazer custa mais.
Hoje não é excepção - está a custar. Diria até que dói.
E lá vem outra vez, e também esse cada vez maior, o encarquilhar do coração e o nó na garganta.
Aqui está frio e lá ainda está mais, e hoje não te vou ter para me aqueceres como só mesmo tu consegues. Tenho pena.
És sempre tu quem nestas situações esquisitas, quem, nos dias em que as coincidências mais parecem partidas de mau gosto da vida, me acalmas, e hoje não vais lá estar.
A mim resta-me a técnica do auto-consolo e as promessas de que são só uns dias e que, logo, logo, estou de volta. Até lá, fica a saudade.


"-mas Mãe, infinito é TUDOOOOOOOOO!!!!
 -Exactamente. É mesmo isso que tu és e é assim que gosto de ti"

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