sábado, 5 de novembro de 2022

24h no Bumble

Comprar roupa na La Redoute ou na Shein já é mau. Escolher pessoas por catálogo é ainda pior.
Fiquei surpreendida pela quantidade de malta nova que por lá anda. Na minha altura (sim, já digo que "na minha altura") os encontros eram fáceis, cara a cara e o catálogo não era online, era na vida real. 
Vi mais caras conhecidas do que esperva
Acho toda a gente com um ar meio psicopata, meio bronco.
Fiz swipe right num colega de liceu que não via há mais de 25 anos. Ele fez match comigo, mas só me reconheceu quando falámos. Aproveitámos para pôr a conversa em dia. Ele foi convencido a criar conta por um amigo solteirão. Eu pela empregada e pela minha manicure. 
Não achei quase ninguém com ar normal e os poucos que tinham nem sequer me apetecia falar.
Não sou feita para isto do online dating, mas ri-me até me doer os abdominais com as fotos que a malta acha que são a melhor versão de si próprio.
Agora toda a gente é CEO ou entrepreneur. 
Ponto positivo: são sempre as mulheres a iniciar a conversa. Não levas logo assim à bruta com cenas marcadas. 
Há muita gente solitária. 
Foi giro, mas acabou-se. Back to real life. 

2 comentários:

  1. Tenho todo um podcast sobre a coisa.
    Procura Tinderella: O Amor nos Tempos do Digital em qualquer plataforma de streaming e logo vês as peripécias em barda!

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    1. Vou espreitar. Imagino que seja bem mais cómico do que aquilo que apanhei em 24h. Obrigada pela dica 😉

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