terça-feira, 7 de outubro de 2025
Calma, bipolar
Em pleno 2025
domingo, 5 de outubro de 2025
Calma, universo!
domingo, 28 de setembro de 2025
Million Dolar Question(s)
De quê que é feito o amor?
Uns dirão que é de actos heróicos, românticos e arrebatadores. Serenatas numa qualquer noite. Surpresas sem data especial. Ramos de flores após uma discussão.
Outros dirão que é feito de amizade. De longas conversas, intimas e profundas. De andar sempre lado a lado, de mãos dadas, pela vida fora. De conhecer o outro como a palma da nossa mão e saber quando é que precisam de colo, de um abraço ou de um empurrão para seguir em frente.
Outros dirão que é de paixão. De beijos apaixonados. De noites loucas de amor. De brilho no olhos e borboletas na barriga.
Há quem diga que o amor é feito de tolerância e empatia. De aceitar as imperfeições do outro e ainda assim, ver todas as qualidades que somam mais do que os defeitos subtraem. De entender que todos falham e que isso não faz deles uns vilões, mas simplesmente humanos.
Alguns dizem que é feito de escolhas. Escolher ficar, em especial quando tudo à volta complica. Quando as borboletas já são mais traças e o brilho nos olhos pode ser apenas lágrimas.
Todos sabemos que na verdade o amor é feito de tudo isso e muito mais. Todos sabemos que o amor é feito de sonhos, de esperança, de respeito, de carinho, de medo. É feito de entrega e de fé. Sabemos que o amor é irracional e raras vezes se explica e que, dias há, nem se sente.
E é então que, quando julgávamos ter todas as respostas e a fórmula resolvente desta equação de 25º grau, surgem muitas outras perguntas que não querem calar: poderá um amor perdurar sem alguma, ou algumas, das partes de que é feito? Estarão essas partes mesmo ausentes ou, por vezes, temos a nossa visão toldada, deixando de as ver com clareza? Será medo de recomeçar? Estaremos nós a perder tempo onde julgamos não ser felizes ou apenas a desistir assim que surge uma dificuldade?
É que aqui que nós, outrora tão sabichões, cheios de certezas e respostas pensadas, ficamos perdidos e emaranhados num monte de pontos de interrogação, sem saber se o que respondemos é certo, errado ou sequer razoável.
A vida encarrega-se de nos responder e mostrar o caminho. Ouvimos isto constantemente, mas haverão sinais? E se houver, estaremos nós atentos a eles?
Não sei se algum dia conseguiremos responder a estas perguntas, mas pelo caminho, tenho esperança que consigamos responder a, pelo menos, uma boa parte.
sábado, 27 de setembro de 2025
Love is (not) all
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
Se eu fosse ao Alta Definição
- Gosto de viajar.
- Gosto de pequenos-almoços de hotel.
- Gosto do cheiro a terra molhada com as primeiras chuvas de outono.
- Não gosto da morte.
- Não gosto da palavra "Adeus".
- Não gosto mentiras.
- Gosto de uma casa organizada.
- Gosto de locais com luz natural.
- Gosto de comer.
- Não gosto de trabalhar.
- Não gosto de gente acomodada.
- Não gosto de machistas. Homens ou mulheres.
- Gosto de champagne com ostras.
- Gosto de ter tempo sozinha.
- Gosto de escrever.
- Não gosto de não ter tempo.
- Não gosto de pessoas que não arriscam.
- Não gosto de gente burra.
- Gosto da primeira noite numa cama feita de lavado.
- Gosto do Natal.
- Gosto de preparar presentes para os meus filhos.
- Não gosto da primavera.
- Não gosto de iscas.
- Não gosto de pessoas que falam alto.
- Gosto de gargalhadas genuínas.
- Gosto de sapatos.
- Gosto de surpresas pensadas para mim.
- Não gosto de pessoas cínicas.
- Não gosto de passar a ferro.
- Não gosto de cozinhar todos os dias.
- Gosto de beijar os meus filhos quando dormem.
- Gosto de fazer maratonas de séries no sofá.
- Gosto de conversas parvas com as minhas amigas.
- Não gosto de pessoas ciumentas.
- Não gosto de fascistas.
- Não gosto de fazer anos.
- Gosto de casas antigas.
- Gosto de bricolage.
- Gosto de colo.
- Não gosto de animais em casa (especialmente com pêlo).
- Não gosto de dormir na escuridão absoluta.
- Não gosto de pessoas intrometidas.
- Gosto de amar.
- Gosto de mar.
- Gosto da vida.
Nylson, o charlatão
Dizia ele que estas semanas, desde o eclipse lunar e até ao fim do ano, seria eu, sagitariana, brindada com uma força incrível, com bênçãos inacreditáveis e prosperidade, como nunca antes visto.
Não sei se é saturno, mercúrio ou outro planeta qualquer, que está retrógrado, não sei se é o Nylton que é um charlatão e percebe tanto dos astros e dos seus desígnios como eu de apicultura, mas que estes dias andam uma valente merda, isso andam.
Se há boas notícias? Há. Hoje é 6ª feira e, já se sabe, para a classe trabalhadora é o dia mais aguardado da semana (mesmo que comece com o pé esquerdo, estejas a trabalhar e tenhas a festa de aniversário da pequena cá em casa amanhã).
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
E ao fim de 30 dias, o milagre deu-se
Feita num 8
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Shit show
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Let the games begin
A cenoura e o burro
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Era feliz e não sabia
Fui pautando os meu dias por dietas que nunca aconteceram e por lamurias de curvas avantajadas.
Bastou-me ver fotos dessa altura em que me achava gorda e olhar para o espelho agora, para perceber que nunca nos vemos com olhos de ver.
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
Então e o Calvin?
quinta-feira, 26 de junho de 2025
segunda-feira, 23 de junho de 2025
Escrevam 20 vezes (ou as que forem necessárias para aprenderem)
I hate to say "I told you so"
Não gosto de dizer, mas que eu avisei, avisei.
Na verdade nem se pode considerar um aviso. Era tão claro, tão evidente que, tivessem todos os olhos abertos, teriam visto o mesmo que eu vi há que tempos atrás.
Agora vou só ficar sentada, como se tivesse um pacote de pipocas na mão e o qual vou comendo enquanto vejo o filme todo.
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Espelho matinal
sábado, 22 de março de 2025
Não é para todos
quinta-feira, 20 de março de 2025
Eu não sou de intrigas, mas...
Relógio parado
terça-feira, 18 de março de 2025
O problema és tu, não sou eu
terça-feira, 11 de março de 2025
Los embutidos
sexta-feira, 7 de março de 2025
Flávio, meu rapaz
quinta-feira, 6 de março de 2025
Gente fina e marcarrão
Fica difícil explicar a quem só comeu arroz com feijão, a delicadeza subtil de de uma vieira cozinhada no ponto ou sabor simples, porém requintado, de um peixe de mar ao sal.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
Diz-me com quem andas...
Mais uma festa de Carnaval no colégio
Prova SU-PE-RA-DA!
Ao longo de 17 anos nestas lides aprendi que o truque não está no fato em si, mas nos pormenores que vão compôr o ramalhete.
Ele são os acessórios, ele são os sapatos, ele é o cabelo, ele é a maquilhagem, caso acrescente alguma coisa à personagem, enfim, é toda uma panóplia de coisas necessárias ao sucesso.
Não de somenos importância, é de referir que tudo isto se passa ali pelas 7:30 da manhã onde manter os olhos abertos e a cabeça funcional é já por si um feito hercúleo.
Palmas para as mães que conseguem esta proeza e uma ovação de pé à minha filha que, seja qual for a máscara escolhida, encarna a personagem na perfeição.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
Tenho uma nova obsessão
Patos-bravos dos tempos modernos
Pato-bravo que se prezasse era um orgulhoso proprietário de uma viatura BMW na qual se deslocava crendo-se uma pessoa de alto estatuto e gabarito.
Os tempos mudam, as coisas modernizam-se e nem os patos-bravos querem ficar para trás. O que seria?
Agora BMW's são coisa do passado. Eles podem ser, e são, saloios, mas são saloios modernos, vai daí, é vê-los por aí nos seus Tesla.
Se prestarem muita atenção vão também reparar que são pessoas bastante apreciadoras de roupa e acessórios com logótipos abundantes que corroborem esse seu estatuto. Elas têm especial preferência pela Guess e Mickael Kors, vá, no limite uma Gucci, e eles quase sempre envergam fatos de mau corte e sapatatos de má qualidade, que o dinheiro não dá para tudo e as prestações da viatura não se pagam sozinhas.
Modernos ou do passado, os patos-bravos nunca enganam e jamais desiludem.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Anita, senta-te aqui que há muito tempo não falo contigo.
Drama laboral dos tempos modernos
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Descobri a pólvora
Na verdade não foi bem a pólvora, mas a minha descoberta foi igualmente bombástica.
Descobri o "Pink Stuff" e até ver, aquilo tornou-se mais numa verdadeira arma de guerra do que num produto de limpeza.
Estou com dificuldades em parar, mas a verdade é que em menos de uma semana consegui acabar com um boião. Dos grandes!
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
A Anita é avó
Como se tratar de uma criança, de um adolescente, de um homem que por vezes é também uma criança, não fosse suficiente, eis que foi então promovida à categoria de avó.
Anita, avó tão nova? Tão fresca e tão fofa? Como é que é possível?
Fácil. Bastou uma ida ao Toys R Us, comprar um tamagotchi e , voilá, tornei-me avó.
Bem sei que aquilo é só um brinquedo, mas o que querem? Custa-me ouvi-lo para ali a apitar, a pedir comida, ou que lhe limpe o cocó, entediado e em sofrimento, e não fazer nada. Sou um coração mole, é o que é.
E convenhamos que isto é uma belíssima cartada para lançar quando a cachopa vem com a conversa "o meu sonho era ter um cão".
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Ouro dos tolos
Fico sempre fascinada a ouvir os vendedores da banha da cobra.
Nada como um bom fala-barato, mas daqueles que acha mesmo que é um orador do mais alto gabarito, para nos alegrar a tarde.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Quanto mais conheço os filhos dos outros, mais gosto dos meus
Ano Novo
Janeiro foi um mês feio, pesado, pautado por doenças, morte e tristeza.
Mais uma vez decidi que o ano só vai começar em Fevereiro e por isso só a partir daí é que conta.
Quero acreditar que a partir daqui só pode melhorar.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Anita foi ao saldos em Janeiro
E o que comprei eu, perguntam vocês?
Frigideiras. Sim, fri-gi-dei-ras.
Fiquem sabendo que as de aço inoxidável encontram-se com 40% de desconto no El Corte Inglês. De nada.