terça-feira, 19 de março de 2013

Se eu fosse uma loja dos chineses

...uma loja dos 300's, uma mercearia de bairro ou uma banca de roupa na feira, até podia dar um desconto, mas acontece que não sou. Como tal, e como o tempo é de crise e não está para desperdícios, não há descontos para ninguém.
Cheira-me que esta atiude generalizada não é uma questão de necessidade, mas de pedinchice eu eu cá nunca fui muito amiga de pedinchões.
Anda tudo mal disposto e aziado, ora porque chove, ora porque está frio, ora porque a Primavera não chega, ora porque o Verão não vem, é o trabalho que corre mal, é o pêlo que está encravado, é porque se tem sono ou porque se dormiu demais, é porque o mês é comprido, é porque o dinheiro é curto, é porque se está desempregado ou porque se tem trabalho a mais. Na verdade as pessoas andam assim apenas e tão somente por dois motivos: por tudo e por nada!
E pronto, lá vão elas nessa vidinha de lamúrias e queixumes, de mau humor e lamentações, sempre a pedinchar paciência e descontos aos demais.
Pois por mim podem seguir em frente com a sua ladainha, eu é que me deixei de esmolas.
Ainda assim, e porque eu não estou de mal com a vida, nem com a minha, nem com a dos outros, vou tentar com que vocês sejam todos muito mais felizes, muito menos aziados, muito mais descontraidos e vou dar-vos uma sábio conselho (não, isto não é bondade, é quase serviço público para o meu próprio bem estar):

Perceberam a dica? Então vá lá, mas olhem que não é a cabeça dos outros, ok?

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